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Levantamento destaca a falta de qualificação dos professores de inglês da rede estadual de São Paulo

Levantamento destaca a falta de qualificação dos professores de inglês da rede estadual de São Paulo
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O ensino de inglês é obrigatório na rede federal desde 2018 e a partir do início do ano letivo de 2022, será obrigatório também para os mais de 600 mil alunos do 1º a 5º ano da rede estadual de São Paulo. Desde o ano passado, o inglês era obrigatório apenas a partir do 6º ano. 

Segundo pesquisa do British Council, publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, 70% dos alunos da educação básica têm aulas de inglês com professores sem formação adequada para ministrar a disciplina. Em muitos casos, eles possuem apenas a licenciatura ou bacharelado em letras e são professores de outras disciplinas. 

Apenas 29,42% das turmas de inglês da rede estadual contam com professor com titulação adequada, ou seja, com licenciatura de letras em inglês, dupla titulação (português-inglês) ou bacharelado nessas duas áreas e complementação pedagógica. 

Conforme as necessidades contemporâneas, a importância de aprender inglês continua sendo relevante. Entretanto, a presença de professores qualificados é essencial para que isso ocorra. Hoje em dia, 39,9% dos alunos da rede estadual têm aulas com professores formados em letras, mas sem especialização em língua inglesa. 

“O inglês sempre teve um papel marginal na educação básica, como se fosse uma disciplina menos importante. Por isso, muitos dos professores que dão aula do idioma são aqueles que foram contratados para dar aula de português e acabam complementando sua carga horária com o inglês. Há um consenso de que o inglês colabora para a formação do cidadão, abre oportunidades de trabalho e conhecimento. Mas, para que isso de fato ocorra, não adianta só ter a disciplina na escola, ela precisa ser bem ensinada”, comenta Cintia Gonçalvez, responsável pela pesquisa do British Council. Mais do que manter uma rotina de estudos em casa, os alunos - especialmente os mais jovens -  precisam da presença de professores qualificados para guiá-los nessa jornada de aprendizado. 

O que acontece na prática é uma enorme defasagem educacional: o jornal também levantou que o principal obstáculo do ENEM (Exame Nacional do Ensino Superior) é a disciplina de inglês para os alunos da escola pública. Após analisarem as provas entre 2010 e 2019, o jornal encontrou que os estudantes da rede pública erraram 18 das 50 perguntas de inglês, representando 46% das questões que mais prejudicaram os candidatos. 

Quem está na busca pela segunda língua no CNA conta com os professores mais bem qualificados no mercado, além de metodologia exclusiva para garantir os melhores resultados para os alunos. Os professores novos fazem um treinamento inicial e têm uma sessão com os especialistas de Formação e Desenvolvimento sobre planejamento de aula antes de começarem a trabalhar em uma unidade do CNA. Além disso, durante o semestre são oferecidos workshops e oficinas para que os professores se mantenham atualizados sobre diversas questões pedagógicas. 

Aliás, se você é professor de inglês e está buscando se aprimorar ou legitimar sua qualificação, o CNA oferece cursos especiais para você. Tanto o TKT (Teaching KnowledgeTest), como o CELTA (Certificado de Ensino de Inglês para Falantes de Outras Línguas) são certificações estruturadas que aumentam sua confiança e garantem mais reconhecimento no mercado de trabalho.