Uso de listas e aprendizado de idiomas: quais os cuidados para se ter?
Usar ou não usar listas: eis a questão! Em algum momento da vida você já se deparou com listas sobre algum assunto. Quem busca o aprendizado de idiomas encontra, facilmente, listas de verbos irregulares ou das palavras mais utilizadas do vocabulário.
O fato é que listas podem ser muito úteis, mas precisam seguir algumas indicações para garantir o máximo de aproveitamento. Afinal, vale a pena memorizar listas de palavras para aprender um idioma? Descubra agora.
Quais os cuidados para ter ao utilizar listas no aprendizado de idiomas?
A primeira questão é entender o tipo de lista e a finalidade de uso. Por exemplo, existem as listas prontas, que podem ser completas ou parciais. Isto é, aquelas em que você tem todas as informações e as que contam apenas com o essencial.
Geralmente, listas prontas completas são ideais para se ter uma visão geral das principais palavras relacionadas a um tema de forma rápida. No entanto, a memorização depende de outros recursos, como a resolução de exercícios, a aplicação desse material no cotidiano e a ampliação desse material de forma autônoma.
Cuidado também com o tamanho das listas. Em espanhol, por exemplo, há alguns objetos — como vestimenta ou alimentos — que têm diferentes palavras para nomeá-los e não é relevante apresentar todas essas opções em uma lista, melhor é que você compreenda cada contexto dentro do qual cada opção melhor se encaixa.
As listas devem ser vistas como material de apoio. Veja os principais cuidados para se ter:
Cuidado com a aprendizagem passiva
Memorizar é diferente de entender o contexto. Uma lista bem utilizada é aquela em que se busca contextos para além dos significados primários. Sem essa contextualização, a tendência pode ser apenas fixar a ordem das palavras.
Listas não têm áudio, nem conversam com você
Apenas saber a conjugação de um verbo não significa dominar o seu uso. Por isso, lembre-se que as listas precisam estar associadas à conversação, à escrita, à leitura e à compreensão auditiva. Associe as listas com recursos de pronúncia e entonação.
Se está monótono, há algo errado
Há quem desista de aprender um idioma por conta de se sentir desmotivado a cada aula. Isso pode acontecer caso haja a utilização isolada de listas. Lembre-se que elas devem sempre estar inseridas em contextos.
Afinal, apenas o seu uso, sem recursos visuais, auditivos e criativos, pode levar ao desinteresse. Apenas ler listas normalmente é muito chato! Isso pode ser especialmente difícil nos momentos em que se faz necessário maior tempo de atenção do estudante.
Listas são apenas o início e não o fim do aprendizado
Saber todas as palavras de uma lista de verbos no Present Perfect, por exemplo, não significa conhecer todo o assunto. Esqueça a sensação de que o conhecimento mais importante reside naquela organização e vá além, buscando diferentes contextos e aplicações.
Falta contexto gramatical
Listas geralmente não apresentam exemplos de aplicação das palavras. Quem aprende apenas por essa fonte terá dificuldade em compreender como as palavras são usadas em frases afirmativas e interrogativas.
A língua é fluida e as listas são organizadas
Cuidado com o excesso. As listas são organizações artificiais de conteúdo. Na vida real, não temos acesso a linhas e sequências. Isso porque a comunicação é dinâmica e depende, continuamente, de respostas rápidas.
O uso excessivo de listas pode dar a sensação de que você sabe o conteúdo, mas não consegue aplicá-lo nas horas mais importantes.
É fato que listas são potencialmente úteis para o aprendizado de um idioma. O segredo está em utilizá-las como mais um recurso diante de todo um conjunto de outras possibilidades e métodos. Afinal, com conversação, escrita, prática em contextos diversos e reais, o processo se torna muito mais envolvente e prazeroso.
Já conhece o jeito CNA de ensinar inglês e espanhol? Conheça agora os diferenciais da nossa rede de escolas de idiomas e descubra uma jornada interativa e segura para a aquisição de uma nova língua.